quinta-feira, 23 de junho de 2016

Carta para minha mãe

Se eu pudesse tirar sua dor, eu tiraria; sentiria por você. Sou capaz de tudo para nunca mais te ver chorar. 

Deveria existir uma lei no universo que impedisse as mães de se sentirem tristes, afinal, cumprir este papel já demanda tanta entrega, que a tristeza deveria ser retirada por compensação. Principalmente, se a mãe em questão for você.

Pois você é aquela que sempre está ali para todos, mesmo quando sozinha; aquela que sempre escuta, mesmo quando devia virar as costas e seguir; aquela que sempre cuida, mesmo quando precisa de cuidado; aquela que se esforça para agradar e ser agradável, apesar de muitas vezes não ser agradecida; aquela que é referência e suporte, até quando não tem onde se apoiar; aquela que me ensinou tudo o que sei e mesmo o que eu nem sei que sei.

Dentre tantos aprendizados, um me acompanha todos os dias (principalmente nos mais cinzentos): Deus não desampara ninguém; nenhuma dor é dada a quem não possa suportá-la. Isso sempre me conforta e espero que possa te acalentar também. 

A você, que veio com a missão de nos pegar pelas mãos e guiar, ofereço a minha mão, ombro e coração.

Me perdoe pelas minhas faltas e falhas, ainda não aprendi a ser mãe como você.


Beijos com amor,


Dani

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