Ser solteira é bom. Depois de longos namoros, me mantenho nesse estado civil há algum tempo. Claro que, durante esses anos, passei por várias fases, desde a busca incessante por um amor até a luta constante pelo não-amor. A verdade é que o bem-estar com o estado civil depende exclusivamente do bom estado do seu psicológico. Quando nada dá certo, a falta de alguém passa a ser um castigo. Mas, quando tudo vai bem, o amor parece ser só mais uma boa expectativa em relação ao futuro.
Esse modo de encarar as coisas talvez seja o grande fracasso da vida. Precisamos aprender a separar o joio do trigo. Uma frustração aqui não pode se alastrar para todas as áreas! Se não, fudeu! (Desculpa o palavreado). Se o emprego está ruim, a família está brigada e a conta bancária está no zero, chorar pela falta de um namorado não vai ajudar em nada! Porque não conseguimos manter a mesma serenidade que temos quando tudo está bem? Querer um namorado não pode se tornar missão de vida. Se não, passamos a aceitar qualquer coisa (literalmente) em troca da promessa de um compromisso.
Nós mulheres fomos programadas para amar (de preferência uma única vez na vida), despertar a paixão, casar e ter filhos. E, por isso, tenho escutado o alarme do meu relógio biológico. Não porque eu acho que está na hora ou porque cheguei em um momento de conquistas que me levam a esse passo, mas simplesmente porque todos a minha volta estão namorando e eu não (e nem sei se quero, neste momento). Nunca imaginei que isso seria motivo de cobrança, por isso comecei a me questionar sobre o assunto. Afinal, para mim, ser solteira não significa estar só, mas sim, solta. Solta do querer do outro, da custódia, dos desejos e anseios alheios.
Acredito que estar solteira seja um momento sabático, quase divino, no qual temos tempo e oportunidade de nos conhecer, sem amarras ou obrigações. É o momento de nos recompor. Analisar os nossos defeitos, perceber onde erramos, o que buscamos, e, o mais importante, aprender a nos amar e nos respeitar. Porque, muitas vezes, passamos por cima dos nossos desejos e orgulho pelo "bem" de uma relação (usei as aspas porque, se uma relação precisa disso para ser boa, não pode fazer bem a ninguém!) e, nessa correira e emenda de namoros, nos esquecemos de perceber quem somos e deixamos de nos conhecer e de nos completar.
Mais do que ter liberdade de ir e vir, de dizer e de fazer, ser solteira é ter a oportunidade de aprender a ser inteira. Por isso, não acho que a solteirice deva ser um estado, mas sim uma permanência. Devemos nos manter solteiros mesmo quando casados. Afinal, ninguém quer alguém pela metade nem quer ter a obrigação de completar. Bom mesmo é ser inteiro e achar outro inteiro para somar!
Por isso, decidi desligar o meu alarme e não apenas ativar a função soneca. Porque se o relógio biológico é meu, ele tem que respeitar o meu tempo. E, graças a Deus, ainda tenho muito tempo pela frente.
Esse modo de encarar as coisas talvez seja o grande fracasso da vida. Precisamos aprender a separar o joio do trigo. Uma frustração aqui não pode se alastrar para todas as áreas! Se não, fudeu! (Desculpa o palavreado). Se o emprego está ruim, a família está brigada e a conta bancária está no zero, chorar pela falta de um namorado não vai ajudar em nada! Porque não conseguimos manter a mesma serenidade que temos quando tudo está bem? Querer um namorado não pode se tornar missão de vida. Se não, passamos a aceitar qualquer coisa (literalmente) em troca da promessa de um compromisso.
Nós mulheres fomos programadas para amar (de preferência uma única vez na vida), despertar a paixão, casar e ter filhos. E, por isso, tenho escutado o alarme do meu relógio biológico. Não porque eu acho que está na hora ou porque cheguei em um momento de conquistas que me levam a esse passo, mas simplesmente porque todos a minha volta estão namorando e eu não (e nem sei se quero, neste momento). Nunca imaginei que isso seria motivo de cobrança, por isso comecei a me questionar sobre o assunto. Afinal, para mim, ser solteira não significa estar só, mas sim, solta. Solta do querer do outro, da custódia, dos desejos e anseios alheios.
Acredito que estar solteira seja um momento sabático, quase divino, no qual temos tempo e oportunidade de nos conhecer, sem amarras ou obrigações. É o momento de nos recompor. Analisar os nossos defeitos, perceber onde erramos, o que buscamos, e, o mais importante, aprender a nos amar e nos respeitar. Porque, muitas vezes, passamos por cima dos nossos desejos e orgulho pelo "bem" de uma relação (usei as aspas porque, se uma relação precisa disso para ser boa, não pode fazer bem a ninguém!) e, nessa correira e emenda de namoros, nos esquecemos de perceber quem somos e deixamos de nos conhecer e de nos completar.
Mais do que ter liberdade de ir e vir, de dizer e de fazer, ser solteira é ter a oportunidade de aprender a ser inteira. Por isso, não acho que a solteirice deva ser um estado, mas sim uma permanência. Devemos nos manter solteiros mesmo quando casados. Afinal, ninguém quer alguém pela metade nem quer ter a obrigação de completar. Bom mesmo é ser inteiro e achar outro inteiro para somar!
Por isso, decidi desligar o meu alarme e não apenas ativar a função soneca. Porque se o relógio biológico é meu, ele tem que respeitar o meu tempo. E, graças a Deus, ainda tenho muito tempo pela frente.
"Sou solto em qualquer lugar..."
Engraçado, que em cada post seu que eu leio, me vejo em cada fase...estranho isso, muito estranho...pq faz todo sentido quando você diz: "ser solteira é ter a oportunidade de aprender a ser inteira. Por isso, não acho que a solteirice deva ser um estado, mas sim uma permanência. Devemos nos manter solteiros mesmo quando casados. Afinal, ninguém quer alguém pela metade nem quer ter a obrigação de completar. Bom mesmo é ser inteiro e achar outro inteiro para somar!"
ResponderExcluirEstou exatamente nesse momento, me descobrindo que posso ser inteira, e quem sabe não me esbarro em "outro inteiro".
Beijos, não pare de escrever.
Daniela
Adoro saber que você continua lendo e que estamos no mesmo momento! :)
ResponderExcluirQue consigamos ser inteiras, sempre!
Dani, leio com atenção todos os seus artigos, os quais considero leves, inteligentes, descontraidos e muitas vezes engraçados. Talvez o meu perfil não seja o mais indicado para analisar o comportamento das mulheres no contexto que vc coloca, e isto as vezes pode suscitar interpretações equivocadas. Mas, me chamou atenção uma afirmação que pincei do texto "quando nada dá certo a falta de alguem passa a ser um castigo"! Entendo que também quando estamos com alguém e nada dá certo, o castigo é exatamente o mesmo! Depreendi também que há uma sutil apologia - egoísta, diga-se de passagem - a e exacerbação a individualidade. Enfim, sao apenas observações desprovidas de caráter crítico de um especialista , mas de um olhar curioso sobre o imaginário feminino! Continue escrevendo, sou seu humilde e invejoso leitor que gostaria de escrever com a sua sensibilidade de escritora. Bj
ResponderExcluirMário
Acho ótimo saber das outras percepções, Mario! :)
ResponderExcluirMinha intenção foi sim ressaltar um pouco o individualismo, mas não o egoísmo. Porque tenho visto muitas pessoas que se anulam em função do outro(eu mesma já fiz isso)e acho que o "ideal" é a soma e não a subtração. De modo que você tem q se conhecer para saber em que pode ceder, o que pode oferecer para o outro. E o mais importante, acredito que é fundamental estar bem consigo para ter a chance de se dar bem com o outro. Por isso considero a consciência individual importante nas relações.
E concordo demais qdo vc diz que "quando estamos com alguém e nada dá certo, o castigo é exatamente o mesmo!". Temos que aprender a não minar o que pode ser bom com o que está ruim, né?
Bjão e continue lendo! ;)